MANAUS - O coordenador do Plano Emergencial de Águas, engenheiro Sérgio Elias, informou que constantemente está tendo que providenciar a troca de torneiras dos poços de 100 metros instalados pelo plano em bairros das zonas Norte e Leste de Manaus, que foram danificadas em ações de vandalismo. Em um dos dois poços de 100 metros instalados na avenida Contorno Norte, no bairro Armando Mendes, zona Leste, os moradores protestaram após um ato de vandalismo que destruiu todas as torneiras do poço, escrevendo nos azulejos do poço a frase: ‘Fechado por vandalismo’. De acordo com a manicure Maria das Neves Silva, 35 anos, as torneiras do poço foram quebradas há alguns meses por um morador da própria comunidade. Maria das Neves disse que a frase escrita no poço foi colocada pelo presidente da associação dos moradores do Armando Mendes, identificado como Jairo. "Ele fez isso para protestar. Foi um momento de revolta do presidente", disse. O coordenador do Plano Emergencial também lamentou a atitude dos vândalos. "Procuramos conversar com as associações dos moradores dos bairros e pedimos para que eles peçam aos moradores que não destruam os poços. Se a comunidade não tiver essa consciência, será difícil dos poços funcionarem". De acordo com Sérgio Elias, o Plano Emergencial instalou na cidade, desde agosto do ano passado, 110 poços de 100 metros e 11 de 200 metros. Ao todo, segundo ele, foram gastos no plano R$ 24 milhões, sendo R$ 10 milhões da Prefeitura de Manaus, R$ 10 milhões do governo do Estado e R$ 4 milhões da Águas do Amazonas.
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